quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Nazismo: O Triunfo da Vontade



Nazismo: o triunfo da vontade

A primeira e principal questão que se levanta, quando se entra em contato com a experiência nazista na Alemanha, vem sempre acompanhada de difícil resposta, tal a perplexidade e o horror que esse contato provoca. Afinal, como tudo isso pôde ter acontecido?

Ao final da Segunda Guerra, à medida que os campos de concentração nazistas eram devassados, todo um espetáculo de horror vinha às claras, desnudando os dentes da engrenagem de morte que os campos encerravam. Tudo levava a crer que nunca o ser humano descera tão baixo, nem aviltara tão gravemente sua própria condição de humanidade, como naquela situação.

E, no entanto, sabia-se de tudo. Até hoje há quem diga que se sabia pouco ou quase nada, tal o véu de segredo que os nazistas atiravam sobre os campos de morte. Trata-se de uma maneira defensiva ainda hoje de esconder a grande degradação a que a criatura humana havia chegado.

Em Dachau (campo de concentração) – está lá para quem quiser ver – há documentação de artigos, fotos, jornais. Tanto a população alemã, quanto a opinião pública internacional sabiam do que se passava, até mesmo com detalhes. Era muita gente envolvida nos campos de morte, para que o horror pudesse ser contido. Por exemplo, em dezembro de 1941, sabia-se pela imprensa norte-americana, que mil judeus de Varsóvia haviam sido mor- tos por inalação forçada de gases venenosos.

Bem antes disso, em 1934, jornais austríacos denunciavam os métodos de Dachau. E havia as terríveis fotos que ficaram para sempre, apesar do cuidado que os nazistas tiveram em apagar vestígios. Fotos de fuzilamentos, trabalhos forçados, torturas, suicídios. Fotos das vítimas das experiências científicas.

É muito perturbador que o regime nazista contasse com o apoio das massas [...].

Sabe-se que na Alemanha, até muito recentemente, o período nazista ficava em branco nos livros escolares.

Dupla razão: uma, a vergonha e a dificuldade de carregar esse fardo culposo; outra, a falta de vergonha ou então um processo de resistência no sentido de não se assumir uma experiência coletiva, obra de todos.

Para uma abordagem histórica do fenômeno nazista, é necessário entendê-lo não como uma obra de meia dúzia de endemoninhados; é preciso alcançar a dimensão social de uma experiência originária de sérias lutas, fruto da crise por que passava o mundo capitalista.

Nessa mesma trilha, é preciso acompanhar a dimensão específica que o fenômeno alcança na Alemanha, onde a crise explode, ativa e torna agudos problemas que já vinham de muito antes: a tradição autoritária prussiana, o nacionalismo exaltado e o racismo.

LENHARO, Alcir. Nazismo: o triunfo da vontade. São Paulo: Ática, 1986. p. 7-11. v. 94. (Coleção princípios).





Apresentação em pdf sobre a leitura ilustrada do Nazismo: O Triunfo da Vontade

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sexta-feira, 9 de junho de 2017

Njinga a Mbande, Rainha do Ndongo e do Matamba



Njinga a Mbande, Rainha do Ndongo e do Matamba

Njinga a Mbande (1581-1663), rainha do Ndongo e do Matamba, marcou a História de Angola do século XVII. Diplomata engenhosa, negociadora hábil, e temível estrategista, Njinga opõe forte resistência aos projetos coloniais portugueses até à sua morte em 1663.

Mulheres na história de África

A série UNESCO Mulheres na história de África tem o objetivo de revelar uma seleção de figuras femininas da História de África. Através de uma seleção de 20 personagens, dá testemunho de que, em todos os tempos, as mulheres estiveram presentes na história de África, em domínios tão diversos como a política (Gisele Rabesahala), a diplomacia e a estratégia militar (Njinga a Mbande), a defesa dos direitos humanos (Funmilayo Ransome-Kuti), ou a proteção ambiental (Wangari Maathai).

Esta lista de 20 mulheres não é por certo exaustiva e representa apenas uma ínfima parte do contributo das mulheres africanas, sejam elas conhecidas ou anónimas, para a história do seu país, de África e de toda a Humanidade.

Para obter mais recursos, visite o site www.unesco.org/womeninafrica

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domingo, 14 de maio de 2017

Atividade Cartográfica América Colonial



Atividade Cartográfica América Colonial

Para os 2os Anos B e C – Ensino Médio
2o Bimestre – 2017
ATIVIDADE INDIVIDUAL

ORIENTAÇÕES BÁSICAS

Tendo como referência o mapa da divisão político-administrativo das Américas (consulte um Atlas Geográfico e/ou Atlas Histórico)

a) identifique, escrevendo o nome de cada país no mapa;
b) pinte cada país de acordo com a colonização que ele sofreu durante a Idade Moderna;
c) Utilize as seguintes cores: o verde para América Portuguesa, o amarelo para América Espanhola, o vermelho para América Inglesa, o roxo ou lilás para América Francesa e a cor laranja para América Holandesa;
d) Crie uma legenda para o mapa;

e) preencha a tabela com as informações solicitadas;

para acessar a atividade clique aqui


Consulte o link abaixo para organizar a lista da tabela em ordem alfabética, somente os Estados soberanos:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_Estados_soberanos_e_territ%C3%B3rios_dependentes_da_Am%C3%A9rica














terça-feira, 14 de março de 2017