quinta-feira, 18 de novembro de 2021

AFRO LEONOR - educação antirracista e afro educação

 


A EMEF Leonor Savi Chaib vem unindo esforços entre seus educadores e educandos, no sentido de compreender os diferentes problemas do mundo atual.

Na sua trajetória mais recente, procuramos consolidar e ampliar em seu projeto político pedagógico a temática da educação das relações étnico-raciais, da história e cultura africana e afro-brasileira e da educação antirracista.

 “AFRO LEONOR – Educação Antirracista e Afro Educação” é uma publicação da EMEF Leonor Savi Chaib, reunindo a maioria das iniciativas, práticas, ações, projetos, manifestações, e eventos representativos no desenvolvimento da temática étnico-racial.

 Esse ano a escola criou um GT – Grupo de Estudos de Educação Antirracista, com a participação de educadores de todos os segmentos da escola, promovendo a leitura, estudo e reflexão da obra “Memorias da Plantação – episódios de racismo cotidiano”, da autora afro-portuguesa Grada Kilomba, qualificando as referências teóricas dos profissionais da escola.

 A diversidade e pluralidade são também algumas das características da nossa escola, com uma expressiva parcela de alunos negros (pretos e pardos), indígenas, mestiços, migrantes e brancos. O respeito ao direito de todos, os princípios de humanidade, igualdade e justiça, o reconhecimento e a valorização da cultura e da democracia estão presentes em nossas práticas pedagógicas.

 O conteúdo dessa publicação expressa um pouco dessas nossas intenções.


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quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Redação do vestibular da UNICAMP 2021 - Proposta 1

 

UNICAMP

VESTIBULAR

2021

REDAÇÃO – PROPOSTA 1

Você é candidato/a a vereador/a em uma cidade de São Paulo. Em sua campanha, prometeu resolver uma situação polêmica envolvendo a escola pública em que estudou. A escola foi fundada em 1965 e tem em seu pátio duas estátuas de figuras históricas apresentadas como glórias passadas do Estado: um bandeirante, que hoje dá nome a uma rodovia estadual (Anhanguera), e um missionário jesuíta que fundou a cidade de São Paulo (Padre Anchieta). Tais estátuas sempre passaram despercebidas pela maioria dos estudantes. Em 2020, inspirados no movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam), que questionou monumentos erguidos em homenagem a colonizadores e escravagistas na Europa, Estados Unidos e África, um grupo de estudantes se mobilizou para pedir a retirada das estátuas do pátio da escola. Outros estudantes se manifestaram contra a possível retirada.

Como ex-aluno/a e candidato/a a vereador/a, você foi convidado/a para discutir o assunto na assembleia estudantil dessa escola. Você então decide preparar um discurso político a ser proferido na assembleia. Em seu texto, você deve: a) fazer um balanço das duas visões em disputa; b) assumir uma posição sobre como agir diante do dilema da retirada ou não das estátuas, argumentando no sentido de convencer os estudantes ali presentes. Lembre-se de que, como líder político, sua posição terá impacto nos encaminhamentos da assembleia. Para escrever seu texto, leve em conta a coletânea apresentada a seguir.

 1. Bandeirante: indivíduo que no Brasil colonial tomou parte em bandeira (no sentido de “expedição”); paulista (no sentido de “natural” ou “habitante”); que ou o que abre caminho; desbravador, precursor, pioneiro. (Dicionário Houaiss on-line. Disponível em https://houaiss.uol.com.br/corporativo/apps/uol_www/v5-4/html/index.php#1. Acessado em 28/09/2020.)

 2. Os vândalos do bem escolheram o alvo certo. Assim como os intelectuais de ontem, que ergueram estátuas para celebrar as ideias hegemônicas da época, os de hoje estão dispostos a derrubá-las em nome do mesmo princípio covarde. Uma estátua é uma cicatriz da história, uma marca inscrita pelo passado no corpo paisagístico da sociedade. Nas praças, nos parques ou nas ruas, as estátuas alertam-nos sobre o passado - ou melhor, sobre incontáveis camadas de passado. A derrubada desses símbolos revela o desejo tirânico de exterminar a memória social. Uma estátua erguida no passado não representa uma celebração presente de um personagem ou de uma ideologia, mas apenas a prova material de que, um dia, em outra época, isso foi celebrado. (Adaptado de Demétrio Magnoli, Derrubada de estátua é a imposição do esquecimento. Folha de São Paulo, 26/06/2020.)



4. Cidades são locais de memória e temos o direito de atribuirmos novos sentidos a monumentos que outrora esculpimos em pedra. Não se apaga a história, escrita com a caneta dos vencedores. No caso de estátuas, questiona-se quem merece um pedestal público. A escolha não está entre depredar monumentos ou deixá-los intocáveis. Podemos, ao invés disso, terá maturidade de escolher não elogiar genocidas em nosso espaço público e derrubar monumentos. Civilidade essa que é, aliás, infinitamente superior à das figuras representadas nesses monumentos. Seja para pô-los em museus, para colocá-los em cemitérios de esculturas, para ressignificá-los, quando o valor artístico permite, seja para destruí-los, quando este valor for pífio. (Adaptado de Thiago Amparo, Borba Gato deve cair. Folha de São Paulo, 14/06/2020.)

5. Como todos os missionários do Brasil, Anchieta protegia os índios e benzia a escravidão dos negros. Para ele, o cativeiro dos últimos livrava os primeiros da exploração colonial. Depois, o padre Antônio Vieira completou a justificação jesuítica do tráfico negreiro, afirmando que o escravismo também salvava os africanos do paganismo. Ao fio dos anos, acumulando negócios, os jesuítas se tornaram grandes proprietários de escravos. A fazenda de Santa Cruz, que lhes pertencia, era a maior propriedade escravista das Américas por volta de 1750, concentrando mais de mil cativos negros e mulatos. (Adaptado de Luiz Felipe Alencastro, Santo Anchieta dos poucos. Folha de São Paulo, 20/07/2014.)

6. Os motivos que moviam os bandeirantes eram três. Em primeiro lugar, a riqueza: comerciantes endinheirados organizavam bandeiras para descobrir novas minas e depósitos de ouro, prata e pedras como a esmeralda. Em segundo lugar, a propriedade: fazendeiros financiadores usavam as expedições para ampliar suas terras, aumentando o território para cultivo ou criação de gado. Por fim, a mão de obra: muitas viagens tinham como objetivo recapturar escravos fugitivos ou então encontrar índios que pudessem ser escravizados. (Adaptado de https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-era-umaexpedicao-dos-bandeirantes/. Acessado em 25/09/2020.)

Fonte: CONVEST

quinta-feira, 29 de julho de 2021

Programa de História para o Vestibular UNICAMP 2022

A) CONJUNTO DE HABILIDADES EXIGIDAS NA PROVA:

1. Compreender de forma crítica documentos históricos de múltiplas naturezas (textual, iconográfico, cartográfico, material, entre outros), produzidos por diferentes atores sociais.

2. Relacionar os documentos históricos aos seus contextos de produção e sentidos em relação aos tempos históricos em que estão inseridos, estabelecendo relações e conceitos com aderência e pertinência histórica.

3. Descrever, analisar e relacionar conceitos básicos da História em suas múltiplas temporalidades.

4. Cotejar fontes, cotejar fonte e estudos historiográficos e os estudos históricos entre si, notando a capacidade de percepção das relações tecidas ou não entre os processos históricos e suas operações de memória e esquecimento.

5. Elaborar respostas escritas que envolvam descrição, exposição e argumentação com base nas informações e conhecimentos listados no conteúdo programático de História e Filosofia.

 

Eixos norteadores dos recortes temáticos

• O tempo presente e os usos do passado.

• Leitura crítica do documento histórico e análise reflexiva dos contextos em questão.

• Os procedimentos de uma história não eurocêntrica: povos, sociedades e culturas em um contexto plural.

• A noção de cidadania e os direitos civis, sociais e políticos.

 

B) ÍNDICE DE CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS GERAIS:

 

Antiguidade Clássica

• As civilizações da Antiguidade clássica: Grécia e Roma – aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais.

• O surgimento da filosofia e seus pensadores.

 

Período Medieval

• Significados e usos do conceito de medievo.

• As relações entre o ocidente medieval, o império bizantino e o mundo árabe.

• Islamismo: origens, expansão, processos sociais, econômicos e culturais.

• A crise do feudalismo e as origens do capitalismo na Europa Ocidental.

 

Período Moderno

• Renascimento e Reformas: fundamentos artísticos, científicos e religiosos; conflitos culturais e religiosos.

• O Estado Moderno: a formação das monarquias confessionais, o absolutismo e o mercantilismo;

Expansão marítima europeia; descobrimentos e choques culturais; formação dos impérios coloniais.

• Conquista e colonização das Américas: religião, política, cultura, economia e sociedade coloniais.

• Indígenas e africanos: missionação, identidades, formas de resistência e de interação no mundo colonial americano.

• Iluminismo: correntes filosóficas e experiências sociais.

• A crise do Antigo Regime europeu: Liberalismo e revoluções burguesas.

 

Período Contemporâneo

• A crise dos impérios coloniais, os processos de independência e a formação dos Estados-nações nas Américas.

• A consolidação do Estado burguês; nacionalismo e revoluções no século XIX.

• As transformações do mundo do trabalho: a formação do sistema fabril e do trabalhador assalariado; industrialização e urbanização; as doutrinas socialistas; abolicionismos e a crise do escravismo; permanências e rupturas nas formas de escravidão; as migrações em massa.

• Pensamento e cultura no século XIX: filosofia, arte e política.

• O imperialismo europeu; expansão industrial e nova partilha colonial.

• O pensamento filosófico no século XIX.

• O Brasil no século XIX – da chegada da corte portuguesa à proclamação da República: aspectos políticos, econômicos, sociais e culturais.

• Intelectuais, imprensa e protagonismos político-culturais nas Américas.

• A questão da escravidão e do tráfico transatlântico: processos e legados.

• A República no Brasil até 1930: política, movimentos sociais, economia, crises e cultura.

• O Brasil entre 1930-1945: política, movimentos sociais, economia, crises e cultura.

• As revoluções no século XX: México, Rússia, China, Cuba.

• A crise do liberalismo político e econômico após 1929.

• Fascismos e regimes totalitários.

• As guerras mundiais e a formação de um mundo polarizado.

• Populismos na América Latina e na Europa.

 

História do tempo presente

• Os processos de descolonização na África e na Ásia.

• A ditadura civil-militar no Brasil (1964-1985): estado de exceção, processos sociais, políticos, culturais, a questão das memórias e a violação dos direitos humanos.

• O Brasil após-1985: política, movimentos sociais, economia, crises e cultura.

• Cultura de massas, artes, movimentos alternativos, militarismo, ditaduras e redemocratizações na América Latina.

• O fim dos regimes comunistas na Europa e a nova ordem mundial.

• Transformações no mundo árabe.

• O processo de globalização: dinâmicas e tensões.

• Protagonismos, conquistas femininas e debates de gênero.

• Multiculturalismo, transformações sociais, comportamentais e culturais no século XXI


Fonte: Edital CONVEST

edital completo: https://www.comvest.unicamp.br/wp-content/uploads/2021/07/Edital_VU_2022.pdf


sábado, 10 de abril de 2021

quarta-feira, 7 de abril de 2021

Episódio 13 - O gênero Homo - parte 1


Uma produção do Laboratório de Estudos Evolutivos Humanos do Instituto de Biociências (IB) da USP com o Canal Arqueologia e Pré-História.

Nossa origem - Série Evolução



Uma produção do Laboratório de Arqueologia e Antropologia Ambiental e Evolutiva (LAAAE), vinculado ao Instituto de Biociências da USP, para levar conhecimento sobre evolução humana, além de arqueologia e antropologia.


De onde viemos? Série Evolução


Uma produção do Laboratório de Arqueologia e Antropologia Ambiental e Evolutiva (LAAAE), vinculado ao Instituto de Biociências da USP, para levar conhecimento sobre evolução humana, além de arqueologia e antropologia.