segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Concurso: Diversidade Cultural

 



UM DESENHO COM UM SLOGAN (UMA MENSAGEM)

Criem um slogan de impacto e desenhos com técnicas mistas de autoria, observando:

a) A temática antirracista proposta: “Infância, combate ao racismo e resistência”

b) A realização do trabalho em folha sulfite,  única, tamanho A4, sem dobras;

c) Não constar identificação do Autor na frente da folha;

d)  As informações para a identificação devem constar no verso, da folha/trabalho contendo as seguintes informações:

I.         Nome completo do Autor;

II.        Idade;

III.       Nome da instituição (Escola) proponente, série e turma.

 

 A realização dos trabalhos pelos alunos deve ser precedida de pesquisa documental sobre a temática étnico-racial e a cultura afro-brasileira, abordando as seguintes diretrizes:

a)        A igualdade da população negra como sujeito de direito;

b)        A compreensão de que a sociedade é plural e que os indivíduos pertencem a grupos étnico-raciais distintos;

c)        A desconstrução de que negros e indígenas são grupos inferiores;

d)        O rompimento das imagens negativas associadas à população negra; e

e)        O diálogo com os diferentes.


Para acessar o  Edital do Concurso Diversidade Cultural: clique aqui



quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Vídeo Aula - Guerra Civil Espanhola 1936 - 1939

Vídeo Aula sobre a Guerra Civil Espanhola, 1936 - 1939, mais uma temática do período Entre Guerras, fazendo parte do currículo de história para os 3° Anos, Ensino Médio. As origens do conflito, as principais forças política na década de 30, a vitória da Frente Popular nas eleições de 1936, o golpe ou reação das forças conservadoras e nacionalistas, a participação estrangeira no conflito, o bombardeio da cidade de Guernica, e a obra do artista Pablo Picasso, Fotografias, cartazes de propaganda política e algumas questões de vestibulares.

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Vídeo Aula - Crise de 1929

Vídeo Aula sobre a Crise de 1929, tema do currículo de história dos 3° Anos do ensino médio. No vídeo discutimos os antecedentes da crise econômica, a situação dos Estados Unidos no pós primeira guerra mundial, superprodução, o Crack da Bolsa de Nova Iorque, a grande depressão, o New Deal, Welfare State, Estado de Bem Estar Social.

quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Vídeo Aula - Revoluções Inglesas do século XVII - segunda parte

Vídeo Aula - Revoluções Inglesas do século XVII - segunda parte Tema do currículo de história para os 2° Anos, Ensino Médio Dinastia Stuart Revolução Puritana 1640 República Puritana Oliver Cromwell Restauração Monárquica Revolução Gloriosa 1689-1689

terça-feira, 4 de agosto de 2020

Vídeo Aula - Revoluções Inglesas do século XVII - primeira parte


Revoluções Inglesas do século XVII - primeira parte Temática do currículo de história dos 2° Anos, Ensino Médio. Vídeo Aula sobre as Revoluções Inglesas do século XVII, primeira parte. Com um panorama sobre a Inglaterra entre os séculos XVI e XVII, conceitos de revolução, e revolução burguesa, a sociedade inglesa, dinastia Tudor, reinados de Henrique VIII e Elizabeth I, processo de expropriação, cercamentos, enclosures, putting out system, as principais transformações que determinaram o estabelecimento das relações capitalistas na Inglaterra.

quarta-feira, 29 de julho de 2020

UNICAMP - Vestibular 2021 - Programa de História


VESTIBULAR – UNICAMP 2021

PROGRAMA DE HISTÓRIA


A) CONJUNTO DE HABILIDADES EXIGIDAS NA PROVA:

Compreender de forma crítica documentos históricos de múltiplas naturezas (textual, iconográfico, cartográfico, material, entre outros), produzidos por diferentes atores sociais.
Relacionar os documentos históricos aos seus contextos de produção e sentidos em relação aos tempos históricos em que estão inseridos, estabelecendo relações e conceitos com aderência e pertinência histórica.
Descrever, analisar e relacionar conceitos básicos da História em suas múltiplas temporalidades.
Cotejar fontes, cotejar fonte e estudos historiográficos e os estudos históricos entre si, notando a capacidade de percepção das relações tecidas ou não entre os processos históricos e suas operações de memória e esquecimento.
Elaborar respostas escritas que envolvam descrição, exposição e argumentação com base nas informações e conhecimentos listados no conteúdo programático de História e Filosofia.


EIXOS NORTEADORES DOS RECORTES TEMÁTICOS

O tempo presente e os usos do passado.
Leitura crítica do documento histórico e análise reflexiva dos contextos em questão.
Os procedimentos de uma história não eurocêntrica: povos, sociedades e culturas em um contexto plural.
A noção de cidadania e os direitos civis, sociais e políticos.


B) ÍNDICE DE CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS GERAIS:


Antiguidade Clássica
As civilizações da Antiguidade clássica: Grécia e Roma – aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais.
O surgimento da filosofia e seus pensadores.


Período Medieval
Significados e usos do conceito de medievo.
As relações entre o ocidente medieval, o império bizantino e o mundo árabe.
Islamismo: origens, expansão, processos sociais, econômicos e culturais.
A crise do feudalismo e as origens do capitalismo na Europa Ocidental.


Período Moderno
Renascimento e Reformas: fundamentos artísticos, científicos e religiosos; conflitos culturais e religiosos.
O Estado Moderno: a formação das monarquias confessionais, o absolutismo e o mercantilismo.
Expansão marítima europeia; descobrimentos e choques culturais; formação dos impérios coloniais.
Conquista e colonização das Américas: religião, política, cultura, economia e sociedade coloniais.
Indígenas e africanos: missionação, identidades, formas de resistência e de interação no mundo colonial americano.
Iluminismo: correntes filosóficas e experiências sociais.
A crise do Antigo Regime europeu:  Liberalismo e revoluções burguesas.


Período Contemporâneo
A crise dos impérios coloniais, os processos de independência e a formação dos Estados-nações nas Américas.
A consolidação do Estado burguês; nacionalismo e revoluções no século XIX.
As transformações do mundo do trabalho: a formação do sistema fabril e do trabalhador assalariado; industrialização e urbanização; as doutrinas socialistas; abolicionismos e a crise do escravismo; permanências e rupturas nas formas de escravidão; as migrações em massa.
Pensamento e cultura no século XIX: filosofia, arte e política.
O imperialismo europeu; expansão industrial e nova partilha colonial.
O pensamento filosófico no século XIX.
O Brasil no século XIX – da chegada da corte portuguesa à proclamação da República: aspectos políticos, econômicos, sociais e culturais.
Intelectuais, imprensa e protagonismos político-culturais nas Américas.
A questão da escravidão e do tráfico transatlântico: processos e legados.
A República no Brasil até 1930: política, movimentos sociais, economia, crises e cultura.
O Brasil entre 1930-1945: política, movimentos sociais, economia, crises e cultura.
As revoluções no século XX: México, Rússia, China, Cuba.
A crise do liberalismo político e econômico após 1929.
Fascismos e regimes totalitários.
As guerras mundiais e a formação de um mundo polarizado.
Populismos na América Latina e na Europa.


História do tempo presente
Os processos de descolonização na África e na Ásia.
A ditadura civil-militar no Brasil (1964-1985): estado de exceção, processos sociais, políticos, culturais, a questão das memórias e a violação dos direitos humanos.
O Brasil após-1985: política, movimentos sociais, economia, crises e cultura.
Cultura de massas, artes, movimentos alternativos, militarismo, ditaduras e redemocratizações na América Latina.
O fim dos regimes comunistas na Europa e a nova ordem mundial.
Transformações no mundo árabe.
O processo de globalização: dinâmicas e tensões.
Protagonismos, conquistas femininas e debates de gênero.
Multiculturalismo, transformações sociais, comportamentais e culturais no século XXI.



quinta-feira, 16 de julho de 2020

Vídeo Aula sobre o fascismo italiano - segunda parte


Vídeo Aula sobre o fascismo italiano, tema do período entre guerras e que faz parte do currículo de História, para os 3° Anos do Ensino Médio. Nesta aula temos a discussão da reforma de ensino fascista, as relações entre o futurismo e o fascismo, as regulamentações trabalhistas, A Carta de Lavoro de 1926, o Acordo de Latrão, entre o estado fascista e a Igreja Católica, o imperialismo fascista, suas relações com a Alemanha Nazista, a participação na segunda guerra mundial até a sua queda.

sábado, 11 de julho de 2020

Vídeo Aula sobre Fascismo Italiano - primeira parte



Vídeo Aula sobre o Fascismo Italiano

Período Entre-Guerras
Currículo de História - 3° Anos - Ensino Médio

Fascismo
Benito Mussolini
Fascio de Combatimento
Símbolos Fascistas
Marcha sobre Roma

quinta-feira, 9 de julho de 2020

Vídeo Aula sobre a Conquista e Colonização da América Portuguesa




Vídeo Aula sobre a Conquista e Colonização da América Portuguesa

Currículo de História - Ensino Médio - 2° Anos

O Brasil antes de Cabral
Os povos indígenas brasileiros
A expedição de Cabral
O descobrimento
período pré-colonial
pau-brasil
início da colonização
sistema de capitanias hereditárias
governo-geral
Brasil no século XVI

sexta-feira, 26 de junho de 2020

Conquista e Colonização da América Inglesa




Conquista e Colonização da América Inglesa
Vídeo Aula - desenvolvendo a temática do currículo de história para o Ensino Médio, 2° Anos

Colônias de Povoamento
Colônias de Exploração
Comércio Triangular
Escravidão Negra Africana


terça-feira, 16 de junho de 2020

Conquista e Colonização da América Espanhola




Vídeo Aula sobre a Conquista e Colonização da América Espanhola;
Tema do currículo de História, Ensino Médio 2° Anos;

América Pré-Colombiana
Civilização Asteca e Inca
Conquista do Império Asteca e Inca
Fatores responsáveis pela Conquista
Hernán Cortez
Malinche, Marina
Bartolomé de las Casas
Theodore de Bry
Economia, Administração e Sociedade Colonial Espanhola

Sistemas Coloniais Europeus: América Colonial





Vídeo Aula sobre conceitos básicos sobre os Sistemas Coloniais Europeus, América Colonial, tema do currículo de história, ensino médio, 2° Anos.

Expansão Marítima e Comercial
Pioneirismo Português e Espanhol
Mercantilismo
Pacto Colonial
Sistema de Plantation

terça-feira, 21 de abril de 2020

Calendário do Vestibular 2021 da UNICAMP




As inscrições para o Vestibular Unicamp 2021 serão realizadas, nesta página, de 31 de julho a 8 de setembro. A taxa de inscrição será de 170 reais e o pagamento poderá ser feito até o dia 10 de setembro. As datas das provas estão abaixo.

As solicitações de isenção da taxa de inscrição para as modalidades Vestibular Unicamp e Enem-Unicamp 2021 poderão ser feitos entre os dias 4 e 22 de maio, pela internet. Os resultados serão divulgados no dia 27 de julho.


Demais formas de ingresso

Além do vestibular tradicional, há outras formas de ingresso para os cursos de graduação da Unicamp, como a modalidade Enem-Unicamp, a modalidade Vagas Olímpicas e o Vestibular Indígena. Além disso, no Vestibular Unicamp e no Enem, há cotas para estudantes autodeclarados pretos e pardos. Os respectivos editais serão divulgados em breve pela Comvest e as datas de inscrições estão indicadas abaixo:

Vestibular Indígena
Inscrições: 20 de agosto a 21 de setembro de 2020

Enem-Unicamp
Inscrições: 15 de outubro a 16 de novembro de 2020

Vagas Olímpicas
Inscrições: 17 de novembro de 2020 a 8 de janeiro de 2021

Vagas Remanescentes (transferências)
24 de agosto a 11 de setembro de 2020


Visite o site da CONVEST:


Pré Olimpíada Nacional de História do Brasil - Gratuita






Já estão abertas as inscrições para a Pré-ONHB 2020, uma versão compacta, gratuita e aberta ao público da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB), projeto realizado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A iniciativa foi tomada após a 12ª edição da ONHB ser adiada para o segundo semestre por causa da pandemia do coronavírus. As inscrições poderão ser feitas até 30 de abril.

Como será a “Pré-ONHB 2020”

Inscrições: de 10/04 a 30/04

Gratuito

Quem pode participar: aberto para qualquer interessado e a inscrição deverá ser feita individualmente ou por domicílio

Competição:

1ª fase: 27/04 a 01/05

2ª fase: 04/05 a 08/05

3ª fase: 11/05 a 15/05

4ª fase: 18/05 a 22/05


Mais Informações:






sábado, 18 de abril de 2020

Reportagens fotográficas de Sebastião Salgado no jornal Folha de São Paulo



Conheça as reportagens realizadas pelo fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado sobre os povos indígenas brasileiros na região amazônica, publicadas pelo jornal Folha de São Paulo


Xingu

População indígena no norte do Mato Grosso já foi dizimada por epidemias, a primeira delas no século 16; sanitarista que trabalha na região prevê ‘situação explosiva’ e diz que cidades vizinhas já têm infectados por coronavírus.




Veja também as reportagens sobre outras etnias ameaçadas


Korubos

A reportagem da Folha acompanha expedição do fotógrafo brasileiro ao Território Indígena Vale do Javari, na Amazônia, onde vivem os korubos, que têm pouco contato com a “cultura branca”. É a primeira vez que uma equipe de documentação se hospeda com os “índios caceteiros”, assim chamados por usarem bordunas.





Ianomânis

Aventureiros do ouro e seus rastros nos rios e na selva põem em risco o maior grupo indígena de pouco contato com os brancos, que há mil anos vive em seu shangri-lá entre picos, vales e cachoeiras, no extremo norte do Brasil.




Morubos

Mudou para pior a vida dos índios marubos, mostra o produto de duas expedições fotográficas separadas por 20 anos feitas ao sul do Amazonas; eles se sentem ameaçados por movimentos recentes de caráter econômico, político e criminoso.




Suruwahas

Expedição do fotógrafo brasileiro documenta os índios suruwahas, que vivem sem cacique ou qualquer outra hierarquia em uma pequena comunidade isolada no sul do Amazonas, onde produzem toda sua comida, cultivam o vigor físico e preservam tradições –como a de usar poções venenosas para caçar, pescar e morrer jovem.





Biografias sobre Sebastião Salgado


https://www.ebiografia.com/sebastiao_salgado/


Assista também o vídeo sobre Sebastião Salgado produzido pela rede pública de televisão alemã DW





sexta-feira, 10 de abril de 2020

Guerra Civil Espanhola - Aula Ilustrada


Robert Capa


AULA ILUSTRADA

A Guerra Civil Espanhola - Entre Guerras

Aula apresenta os principais fundamentos sobre o tema.


Fascismo Espanhol, Frente Popular, Partidos Políticos, Francisco Franco, Brigadas Internacionais, Guernica, Pablo Picasso, Robert Capa


História - 3° Ano - Ensino Médio


Para acessar a aula - ilustrada: clique aqui




quinta-feira, 2 de abril de 2020

Nazismo - Conceito




Nazismo

Abreviação pela qual ficou conhecido mundialmente o Partido Nacional-socialista Operário Alemão (Nationalsozialistische Deutsche Arbeiter Partei), denominação estabelecida em 1920. Historicamente, o nazismo pode ser explicado como uma reação à primeira guerra mundial e também como a concretização de ideias políticas que há muito persistiam na alma alemã bem explorada pelo fundador do partido, Adolf Hitler (1889-1945). Originalmente uma modesta agremiação que congregava figuras inexpressivas – jornalistas, militares, estudantes – a sua maioria compunham-se de comerciantes decadentes e ex-soldados que viam nessa organização apenas o lucro imediato. O surgimento de grupos paramilitares – milícias privadas, surgidas um ano depois da fundação do partido, as famosas SA (Sturmabteilungen) – visava menos a manter a segurança dos integrantes do partido do que praticar violências para fins lucrativos de caráter material. A própria ordem nazista, vendo-se ameaçada, promoveu a substituição, em 1934, pelas SS (Schutzstaffel). No plano ideológico, o nazismo tem sido objeto de muita discussão, mormente no tocante às suas origens e ao seu embasamento, sendo que alguns autores os encontram no Sacro Império Romano de Nação Germânica, enquanto outros os ressaltam como obra de um líder carismático, único responsável pelo seu triunfo. De qualquer maneira, politicamente, o nazismo tornou-se uma realidade definitiva a partir de 1932, quando, nas eleições, os nazistas conquistaram 230 cadeiras no Parlamento. No ano seguinte, apoiado por grandes industriais, Hitler foi nomeado primeiro-ministro. Desde logo se programou violenta crítica ao Tratado de Versalhes ao mesmo tempo em que se difundia a teoria do “espaço vital” (Lebensraum), indispensável ao povo alemão que teria de libertar-se do confinamento imposto pelo acordo decorrente da guerra. A isso, aduza-se a tradicional vocação militarista alemã, consubstanciada numa política expansionista, imperialista, fundamentada na suposta superioridade biológica e racial “ariana” e voltada contra seus principais inimigos, considerados inferiores, judeus e comunistas. Essa teoria justificaria a guerra e a conquista de territórios, bem como a opressão de populações inteiras. Na estruturação e na consolidação do nacional-socialismo, a propaganda desempenhou sempre papel de capital importância. A toda hora motivos poderiam ser invocados para a reunião de grandes massas populares. No calendário nazista, aliás, as comemorações abrangem o ano inteiro e, com frequência, incidentes que envolvessem figuras representativas do poder eram transformados em verdadeiras celebrações, como ocorreu quando um líder da SA de Berlim foi assassinado. As autoridades alemãs encontraram logo motivo para a composição de um hino em sua homenagem que, de imediato, passou a ser dos mais cantados nas celebrações nazistas. A grandiosidade, a ordem rigorosa nas cerimônias, as cores e os espaços reservados às festividades do partido constituíam, sempre, fatores de enorme relevância psicológica. Todos os autores que estudaram o nazismo ressaltam o significado desses espetáculos para a coesão do povo alemão em torno da “nova ordem”. O próprio símbolo do regime, a suástica, era por muitos, interpretada, alegoricamente, como uma mensagem de energia e de luz. As cerimônias fúnebres, por sua vez, “alcançavam resultados deslumbrantes”, acentua um moderno historiador alemão. Hinos e canções heroicas, estandartes, archotes e coroas imprimiam aos cenários, condições capazes de galvanizar o enorme público que a elas comparecia. Estudos recentes têm chamado atenção para o significado da arte no desempenho e na manutenção do nazismo, nos quais a arquitetura e o cinema estiveram sempre em evidências. O cinema em particular, representou objeto constante de aproximação com o povo, mediante filmes não só de exaltação dos triunfos militares alemães, mas, sobretudo, de propaganda anti-judaíca, produzida numa tentativa de explicara chamada “solução final”, ou seja, o extermínio do povo judeu. Toda essa estrutura polarizava-se na figura do führer (“chefe”, “líder”), personificado em Adolf Hitler, cultuado em termos de autêntica idolatria. Suas ideias mestras indicadas em Mein Kampf (“Minha Luta”), livro que escreveu na prisão em 1923, vieram a ser o motor por excelência do nazismo. Um dos meios para assegurar obediência foi o terror, que teve na SS (Schutzstaffel, “Tropas de Proteção”) o seu agente mais atuante, gigantesca organização com mais de 300 mil membros que controlava o aparelho político do país. Ao mesmo tempo, uma legislação anti-semita foi promulgada, proibindo o acesso dos judeus às mais variadas atividades profissionais ou sociais. A juventude foi também, gradualmente, nazificada, não só intelectualmente como através da formação de organizações juvenis. A configuração do nazismo inclui ainda a prática de um regime ditatorial exacerbado, o cerceamento das liberdades, a centralização absoluta do Estado e a guerra como arma ideológica. A queda do nacional-socialismo ocorreu com a derrota alemã em 1945. O nazismo foi oficialmente abolido em 4 de junho daquele ano e os seus principais dirigentes, que sobreviveram à guerra, foram levados a julgamento em tribunal na cidade de Nuremberg.

AZEVEDO, Antonio Carlos do Amaral. DICIONÁRIO DE NOMES, TERMOS E CONCEITOS HISTÓRICOS. 3a ed, Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1999. pp 321-322.



quarta-feira, 1 de abril de 2020

Nazismo - O triunfo da Vontade - Aula Ilustrada





Aula Ilustrada sobre o Nazismo

Tendo como referência o livro: Nazismo - O Triunfo da Vontade, Alcir Lenharo

Conteúdo do currículo de História do 3° ano - Ensino Médio


O arquivo pdf foi dividido em duas partes

Para acessar a parte 1: clique aqui

Para acessar a parte 2: clique aqui



Veja também as publicações relacionadas:

Nazismo - Conceito

Nazismo - Questões Selecionadas

A Queda - As últimas horas de Hitler 


terça-feira, 31 de março de 2020

ENEM - 2020


ENEM - 2020

As provas presenciais, aplicadas tradicionalmente, em papel, vão ocorrer nos dias 1º e 8 de novembro. 

Já as provas à distância, no formato digital, feita em computador, vão ocorrer antes: nos dias 11 e 18 de outubro.

O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), órgão ligado ao MEC responsável pela prova, reservou para o município de Campinas 529 vagas para a aplicação digital.

Até 2026 o governo pretende que o Enem possa ser realizado totalmente digital. 



CONFIRA O CALENDÁRIO ENEM 2020:

6 a 17 de abril:
Solicitação de isenção da taxa de inscrição e justificativa de ausência no Enem 2019:

11 a 22 de maio:
Inscrições

11 a 28 de maio:
Pagamento da taxa de inscrição

11 a 22 de maio:
Solicitação de atendimento especializado (não há essa previsão no Enem digital)

25 a 29 de maio:
Solicitação de tratamento pelo nome social

11 e 18 de outubro:
Aplicação do Enem digital

1º e 8 de novembro:
Aplicação do Enem impresso


quinta-feira, 26 de março de 2020

New Deal - conceito


(John Maynard Keynes)




New Deal

Termo pelo qual (em inglês, “novo acordo”) ficaram conhecidas as reformas e iniciativas econômicas e sociais implementadas por Franklin Delano Roosevelt (1882 – 1945), 32°presidente dos Estados Unidos, eleito em 1933. Esse programa, visando reverter as consequências da grande crise de 1929, desenrolou-se em duas etapas. Nos primeiros 100 dias de seu mandato, por uma proposta presidencial, o Congresso americano votou uma série de leis sobre fundos de assistência social para os desempregados, preços favoráveis aos agricultores, projetos de obras públicas, reorganização da indústria privada e inúmera outras providências. 

Ao mesmo tempo surgiram vários órgãos públicos encarregados de levar adiante medidas propostas, entre as quais se destacaram o Federal Emergency Relif (FERA) e o National Recovery Administration (NRA), o primeiro destinado a suprir as necessidades dos Estados e municípios e o segundo a regular os salários e preços na indústria e no comércio. Reeleito em 1936, com uma vitória esmagadora (dos 48 estados, ele venceu em 46). Roosevelt prosseguiu com o New Deal até a segunda guerra mundial. O seu programa modificou profundamente a política e a economia norte americana(...). 

As medidas de caráter social não alcançaram êxito total, como por exemplo, atesta a renda per capta, real, que não recuperou o seu nível de 1929 até 1940. Em 1941, a cifra de desempregados chegou a mais de cinco milhões. Durante o inverno, milhões de pessoas continuavam paradas, sem trabalho. O New Deal constituiu uma fase importante e operosa da política americana com inevitáveis repercussões mundiais (...)



Naquele momento, era necessária uma maior intervenção do Estado, de acordo com as propostas formuladas pelo economista John Maynard Keynes (keynesianismo)(...) assessorou o presidente Rossevelt na aplicação de um programa de recuperação econômica (New Deal), caracterizado pelo aumento dos gastos públicos, por medidas protecionistas e pelo incentivo às exportações.

As principais medidas tomadas foram:


Incentivo à construção de obras públicas, abrindo novas oportunidades de emprego;
Criação de um seguro desemprego;
Criação de um fundo que garantisse os depósitos populares nos bancos;
Abolição definitiva do trabalho infantil;
Diminuição da jornada de trabalho para 8 horas;
Aumento do salários dos operários;
Tabelamento dos preços dos produtos básicos;
Promoção de reformas da legislação social;
Concessão de empréstimos aos setores produtivos;



A política keynesiana, adotada por vários outros países, serviu de base para instalação do chamado Welfare State (Estado de Bem-Estar-Social). Tratou-se de uma política que se estendeu até a década de 70, do século XX, quando a mais completa “liberdade de mercado”, somada à ideia de “Estado Mínimo”, passou a ter grande aceitação, consolidando o Estado Neoliberal.



“Deixe-me assegurar-lhes minha firme crença de que a única coisa que devemos temer é o próprio medo – o medo imensurável, irracional, injustificável, que paralisa os esforços necessários para transformar retrocesso em avanço”. (Franklin Delano Roosevelt)



Fontes:


ADHEMAR e MARQUES, Col Pelos Caminhos da História, Ensino Médio, Vols 01, 02, 03, Editora Positivo, Curitiba, 2005. pp 70.

AZEVEDO, Antonio Carlos do Amaral. DICIONÁRIO DE NOMES, TERMOS E CONCEITOS HISTÓRICOS. 3a ed, Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1999. pp 325.