Uma das novidades para o vestibular 2024 da UNICAMP é a nova lista de obras indicadas, entre a nova seleção destacamos as canções escolhidas da obra do sambista carioca Cartola, confira as 10 composições abaixo:
Canções escolhidas, de Cartola:
1.
Alvorada
2.
As rosas não falam
3.
Cordas de aço
4.
Disfarça e chora
5.
O inverno do meu tempo
6.
O mundo é um moinho
7.
Que é feito de você?
8.
Sala de recepção
9.
Silêncio de um cipreste
10.
Sim
Alvorada
Cartola,
Carlos Cachaça e Hermínio Bello Carvalho
Álbum
Cartola - 1974
Alvorada
lá no morro, que beleza
Ninguém
chora, não há tristeza
Ninguém
sente dissabor
O
sol colorindo é tão lindo, é tão lindo
E
a natureza sorrindo, tingindo, tingindo
Alvorada
Alvorada
lá no morro, que beleza
Ninguém
chora, não há tristeza
Ninguém
sente dissabor
O
sol colorindo é tão lindo, é tão lindo
E
a natureza sorrindo, tingindo, tingindo
Você
também me lembra a alvorada
Quando
chega iluminando
Meus
caminhos tão sem vida
E
o que me resta é bem pouco
Quase
nada, de que ir assim
Vagando
numa estrada perdida
Alvorada
Alvorada
lá no morro, que beleza
Ninguém
chora, não há tristeza
Ninguém
sente dissabor
O
sol colorindo é tão lindo, é tão lindo
E
a natureza sorrindo, tingindo, tingindo
Alvorada
Alvorada
lá no morro, que beleza
Ninguém
chora, não há tristeza
Ninguém
sente dissabor
O
sol colorindo é tão lindo, é tão lindo
E
a natureza sorrindo, tingindo, tingindo
Você
também me lembra a alvorada
Quando
chega iluminando
Meus
caminhos tão sem vida
E
o que me resta é bem pouco
Quase
nada, de que ir assim
Vagando
numa estrada perdida
Alvorada
Alvorada
lá no morro, que beleza
Ninguém
chora, não há tristeza
Ninguém
sente dissabor
E
a natureza sorrindo, tingindo, tingindo
Alvorada
As
Rosas Não falam
Cartola
Álbum
Cartola - 1974
Bate
outra vez
Com
esperanças o meu coração
Pois
já vai terminando o verão
Enfim
Volto
ao jardim
Com
a certeza que devo chorar
Pois
bem sei que não queres voltar
Para
mim
Queixo-me
às rosas
Que
bobagem as rosas não falam
Simplesmente
as rosas exalam
O
perfume que roubam de ti, ai
Devias
vir
Para
ver os meus olhos tristonhos
E,
quem sabe, sonhavas meus sonhos
Por
fim
Cordas de Aço
Cartola
Álbum
Cartola II - 1976
Ah,
essas cordas de aço
Este
minúsculo braço
Do
violão que os dedos meus acariciam
Ah,
este bojo perfeito
Que
trago junto ao meu peito
Só
você violão
Compreende
porque perdi toda alegria
E
no entanto meu pinho
Pode
crer, eu adivinho
Aquela
mulher
Até
hoje está nos esperando
Solte
o teu som da madeira
Eu
você e a companheira
Na
madrugada iremos pra casa
Cantando
Ah,
essas cordas de aço
Este
minúsculo braço
Do
violão que os dedos meus acariciam
Ah,
este bojo perfeito
Que
trago junto ao meu peito
Só
você violão
Compreende
porque perdi toda alegria
Disfarça
e Chora
Cartola
Álbum
Cartola - 1974
Chora, disfarça e chora
Aproveita a voz do lamento
Que já vem a aurora
A pessoa que tanto queria
Antes mesmo de raiar o dia
Deixou o ensaio por outra
Ó triste senhora
Disfarça e chora
Todo o pranto tem hora
E eu vejo seu pranto cair
No momento mais certo
Olhar, gostar só de longe
Não faz ninguém chegar perto
E o seu pranto, ó triste senhora
Vai molhar o deserto
Chora, disfarça e chora
Aproveita a voz do lamento
Que já vem a aurora
A pessoa que tanto queria
Antes mesmo de raiar o dia
Deixou a Escola por outra
Ó triste senhora
Disfarça e chora
Todo o pranto tem hora
E eu vejo seu pranto cair
No momento mais certo
Olhar, gostar só de longe
Não faz ninguém chegar perto
E o seu pranto, ó triste senhora
Vai molhar o deserto
Vai molhar o deserto
O Inverno do Meu tempo
Cartola
Surge
a alvorada
Folhas
a voar
E
o inverno do meu tempo começa
A
brotar, a minar
E
os sonhos do passado
No
passado estão presentes
No
amor...
E
não envelhece jamais
Eu
tenho paz
E
ela tem paz
Nossas
vidas
Muito
sofridas caminhos tortuosos
Entre
flores e espinhos demais
Já
não sinto saudade
Saudades
de nada que vi
O
inverno do tempo da vida
Oh
Deus e eu me sinto feliz
Surge
a alvorada
Folhas
a voar
E
o inverno do meu tempo começa
A
brotar, a minar
E
os sonhos do passado
No
passado estão presentes
No
amor...
E
não envelhece jamais
Eu
tenho paz
E
ela tem paz
Nossas
vidas
Muito
sofridas caminhos tortuosos
Entre
flores e espinhos demais
Já
não sinto saudade
Saudades
de nada que vi
O
inverno do tempo da vida
Oh
Deus e eu me sinto feliz
O
Mundo é um Moinho
Cartola
Álbum
Cartola II - 1976
Ainda
é cedo, amor
Mal
começaste a conhecer a vida
Já
anuncias a hora de partida
Sem
saber mesmo o rumo que irás tomar
Presta
atenção, querida
Embora
eu saiba que estás resolvida
Em
cada esquina cai um pouco tua vida
Em
pouco tempo não serás mais o que és
Ouça-me
bem, amor
Preste
atenção, o mundo é um moinho
Vai
triturar teus sonhos, tão mesquinho
Vai
reduzir as ilusões a pó
Preste
atenção, querida
De
cada amor, tu herdarás só o cinismo
Quando
notares, estás à beira do abismo
Abismo
que cavaste com teus pés
Ainda
é cedo, amor
Mal
começaste a conhecer a vida
Já
anuncias a hora de partida
Sem
saber mesmo o rumo que irás tomar
Preste
atenção, querida
Embora
eu saiba que estás resolvida
Em
cada esquina cai um pouco a tua vida
Em
pouco tempo não serás mais o que és
Ouça-me
bem, amor
Preste
atenção, o mundo é um moinho
Vai
triturar teus sonhos, tão mesquinho
Vai
reduzir as ilusões a pó
Presta
atenção, querida
De
cada amor, tu herdarás só o cinismo
Quando
notares, estás à beira do abismo
Abismo
que cavaste com teus pés
O
que é feito de você?
Cartola
O
que é feito de você ó minha mocidade?
Ó
minha força, a minha vivacidade?
O
que é feito dos meus versos e do meu violão?
Troquei-os
sem sentir por um simples bastão
E
hoje quando passo a gurizada pasma
Horrorizada
como quem vê um fantasma
E
um esqueleto humano assim vai
Cambaleando
quase cai, não cai
Pés
inchados, passos em falso
O
olhar embaçado
Nenhum
amigo ao meu lado
Não
há por mim compaixão
A
tudo vou assistindo
A
ingratidão resistindo
Só
sinto falta dos meus versos
Da
mocidade e do meu violão
O
que é feito de você ó minha mocidade?
Ó
minha força, a minha vivacidade?
O
que é feito dos meus versos e do meu violão?
Troquei-os
sem sentir por um simples bastão
E
hoje quando passo a gurizada pasma
Horrorizada
como quem vê um fantasma
E
um esqueleto humano assim vai
Cambaleando
quase cai, não cai
Cambaleando
quase cai, não cai
Cambaleando
quase cai, não cai...
Sala
de Recepção
Cartola
Álbum
Cartola II - 1976
Habitada
por gente simples e tão pobre
Que
só tem o sol que a todos cobre
Como
podes, mangueira, cantar?
Pois
então saiba que não desejamos mais nada
A
noite, a lua prateada
Silenciosa,
ouve as nossas canções
Tem
lá no alto um cruzeiro
Onde
fazemos nossas orações
E
temos orgulho de ser os primeiros campeões
Eu
digo e afirmo que a felicidade aqui mora
E
as outras escolas até choram
Invejando
a tua posição
Minha
mangueira essa sala de recepção
Aqui
se abraça inimigo
Como
se fosse irmão
Habitada
por gente simples e tão pobre
Que
só tem o sol que a todos cobre
Como
podes, mangueira, cantar?
Pois
então saiba que não desejamos mais nada
A
noite, a lua prateada
Silenciosa,
ouve as nossas canções
Tem
lá no alto um cruzeiro
Onde
fazemos nossas orações
E
temos orgulho de ser os primeiros campeões
Eu
digo e afirmo que a felicidade aqui mora
E
as outras escolas até choram
Invejando
a tua posição
Minha
mangueira essa sala de recepção
Aqui
se abraça inimigo
Como
se fosse irmão
Habitada
por gente simples e tão pobre
Que
só tem o sol que a todos cobre
Como
podes, mangueira, cantar?
Pois
então saiba que não desejamos mais nada
A
noite, a lua prateada
Silenciosa,
ouve as nossas canções
Tem
lá no alto um cruzeiro
Onde
fazemos nossas orações
E
temos orgulho de ser os primeiros campeões
Silencio
de um cipreste
Cartola
Todo
mundo tem o direito
De
viver cantando
O
meu único defeito
É
viver pensando
Em
que não realizei
E
é difícil realizar
Se
eu pudesse dar um jeito
Mudaria
o meu pensar
Todo
mundo tem o direito
De
viver cantando
O
meu único defeito
É
viver pensando
Em
que não realizei
E
é difícil realizar
Se
eu pudesse dar um jeito
Mudaria
o meu pensar
O
pensamento é uma folha desprendida
Do
galho de nossas vidas
Que
o vento leva e conduz
É
uma luz vacilante e cega
É
o silêncio do cipreste
Escoltado
pela cruz
Todo
mundo tem o direito
De
viver cantando
O
meu único defeito
É
viver pensando
Em
que não realizei
E
é difícil realizar
Se
eu pudesse dar um jeito
Mudaria
o meu pensar
Todo
mundo tem o direito
De
viver cantando
O
meu único defeito
É
viver pensando
Em
que não realizei
E
é difícil realizar
Se
eu pudesse dar um jeito
Mudaria
o meu pensar
O
pensamento é uma folha desprendida
Do
galho de nossas vidas
Que
o vento leva e conduz
É
uma luz vacilante e cega
É
o silêncio do cipreste
Escoltado
pela cruz
Sim
Cartola
Álbum
Cartola - 1974
Sim
Deve
haver o perdão
Para
mim
Senão
nem sei qual será
O
meu fim
Para
ter uma companheira
Até
promessas fiz
Consegui
um grande amor
Mas
eu não fui feliz
E
com raiva para os céus
Os
braços levantei
Blasfemei
Hoje
todos são contra mim
Sim
Deve
haver o perdão
Para
mim
Senão
nem sei qual será
O
meu fim
Para
ter uma companheira
Até
promessas fiz
Consegui
um grande amor
Mas
eu não fui feliz
E
com raiva para os céus
Os
braços levantei
Blasfemei
Hoje
todos são contra mim
Todos
erram neste mundo
Não
há exceção
Quando
voltam à realidade
Conseguem
perdão
Porque
é que eu, Senhor
Que
errei pela vez primeira
Passo
tantos dissabores
E
luto contra a humanidade inteira?
Sim
Deve
haver o perdão
Para
mim
Senão
nem sei qual será
O
meu fim
Para
ter uma companheira
Até
promessas fiz
Consegui
um grande amor
Mas
eu não fui feliz
E
com raiva para os céus
Os
braços levantei
Blasfemei
Hoje
todos são contra mim
Sim
Deve
haver o perdão
CARTOLA
(1908- 1980)
FINDA A TEMPESTADE, O SOL RENASCEU
Numa certa noite, em 1935, o
musicólogo Brasílio Itiberê visitou o morro da Mangueira. E foi recebido, na
ponte sobre a linha férrea, por um grupo de ritmistas e pastoras da escola de
samba Estação Primeira. Feitas as apresentações, a comitiva subiu em cortejo.
E, como era de praxe, ao som do coro e da bateria; tendo à frente a baliza e a
porta-estandarte; e sob o comando do apito do mestre de harmonia. Profundamente
impressionado por essa visita, Itiberê fez sobre ela um relato minucioso, no
qual fala de seu encantamento com um samba em especial, "Tragédia":
"Prestai bem atenção que este é um samba do Cartola!", escreveu em
seu Mangueira, Montmartre e outras favelas. "Não ouvireis tão cedo um
canto assim tão puro, nem linha melódica tão larga e ondulante. Atentai como é
bela, e como oscila e boia, sem pousar, entre a marcação dos 'surdos' e a trama
cerrada dos tamborins", desmanchou-se.
Talvez em busca de um bom
"gancho", em 2008, algumas pautas jornalísticas tentaram associar o
centenário da morte de Machado de Assis ao de nascimento do compositor Cartola.
Chegou-se até a especular se Cartola teria sido o "Machado de Assis do
samba". Bobagem! Afinidades entre os dois, se as houve, foram, obviamente,
as de origem étnica, além daquelas devidas ao grande talento de ambos, cada um
em seu lugar. Porque, até na propalada vivência no "morro", Machado e
Cartola foram muito diferentes.
O menino Joaquim Maria foi criado no
morro do Livramento, na época ainda um conjunto de chácaras, e não um amontoado
de casebres, como seria regra geral depois no Rio. Já Cartola, nascido Agenor
de Oliveira, no dia 11 de outubro de 1908, no bairro do Catete, portal da Zona
Sul, passou boa parte da infância na rua das Laranjeiras, então já servida por
bondes elétricos, vizinho de insignes figuras, hoje com seus nomes sonoros em
placas de ruas.
O compositor fascinante, que encantou
o musicólogo Itiberê, já estava desde 1920 na Mangueira, então uma favela
incipiente. Morrera-lhe o avô, sustentáculo da família, e a vida teve de mudar.
Mas a semente de uma instrução pública rigorosa, como era a daqueles tempos,
plantada em terreno fértil, frutificou. E como! Era 1935. E o compositor já
tinha alguns belos sambas gravados por artistas famosos, como Francisco Alves,
Carmem Miranda e Silvio Caldas. Só que, de repente, "tudo acabado, o baile
encerrado" — como diz um de seus sambas.
É que em 1928, por força de lei, os
compositores musicais foram equiparados, em termos de direitos autorais, aos
autores de teatro. Abria-se, então, um novo campo profissional, num setor ainda
inexplorado. E a turma da música teve que se abrigar sob as asas da Sociedade
Brasileira de Autores Teatrais (SBAT), que, por seu] perfil aristocrático, não
os viu com bons olhos.
Logo, logo, instaurou. se o conflito:
de um lado, a SBAT; do outro, os compositores populares. Sim, populares
(alunos, à distância, dos fundadores do samba), mas de paletó e gravata e até “anel
no dedo”.
Os quais, assim, e, dizem, com
dinheiro vindo de fora, organizaram-se em associação, para protagonizar os
primeiros momentos da história dos direitos autorais musicais no Brasil.
Enquanto isso, de longe, na calçada do outro lado da rua, olhando o burburinho
do Café Nice, os pretinhos do samba não entendiam bem o que se passava.
Frustrados em sua expectativa de
ascensão social por meio de sua arte, os sambistas continuaram em seus biscates
e "virações", ocasionalmente de cunho artístico. E Cartola, mesmo
admirado por Villa-Lobos e elogiado até pelo célebre maestro inglês Leopold
Stokowski — que o ouviu no Rio em 1940 —, não foi exceção.
Por outro lado, em 1945, as rixentas
sociedades autorais celebravam um armistício. No acordo, a SBAT ficava com os
direitos de teatro, que até bem pouco tempo ainda eram chamados "grandes
direitos", e os compositores "populares" ficavam com os
"peque-nos". E assim o pessoal do Estácio, do Salgueiro, da
Mangueira, de Oswaldo Cruz foi mesmo saindo de cena. Cartola, pobre e doente, foi
junto, no mesmo momento em que se consagrava a categorização "samba de
morro", distinta dos sambas feitos pelos compositores efetivamente
"do rádio".
Mas o destino, sábio, fez com que as
escolas de samba crescessem em importância — e, com elas, Cartola se
consolidasse como um verdadeiro mito. E isso aconteceu apesar de, em 1951, ele
ter passado o bastão da harmonia mangueirense ao ex-portelense Olivério
Ferreira, o famoso Xangô da Mangueira até porque a "harmonia", no
sentido técnico de conjunto de regras da tonalidade, ou de sons relacionados,
não cabia mais nas escolas, as quais, já aí, sustentavam-se apenas na
percussão.
Nos anos 1950 e 1960, então, Cartola,
depois de comer o pão que o diabo amassou e ser dado como morto e acabado, veio
vindo de novo superfície. Primeiro, escorado aqui e ali, com um emprego subalterno
em um ministério, conseguido por um político amigo; também com a abertura do
restaurante e casa de shows Zicartola, com o capital de amigos bancando a
aventura por eles mesmos inventada, Depois, com as gravações de "O sol
nascerá", por Elis Regina, em 1964 e 'Alvorada", por Clara Nunes,
em 1972 -- e das regravações de grandes sambas compostos no passado —, além do
infalível e admirável companheirismo de dona Zica, mulher pra toda obra... Até
que veio o êxito.
Entre 1974 e 1979, com "As rosas
não falam", "O mundo é um moinho" e "Peito vazio",
entre outras composições, com ou sem parceiros, Cartola, com dois LPs gravados
em sua própria voz, chegou onde sempre deveria estar. Mas a
"indesejada" logo cobrou seu tributo. E a 30 de novembro de 1980 o
levou.
Cartola, como se diz por aí,
"tinha tudo pra dar errado". Mas não deu. A ponto de, em 2008,
tentarem compará-lo a Machado de Assis, o que, para mim, repito, é uma bobagem.
Machado de Assis — que muitos ainda
insistem em não ver como um afrodescendente — é a reluzente imortalidade
acadêmica. Cartola, negro, favelado, compositor popular, sambista e, apesar de
tudo, um mito, é símbolo de resistência. Brilhante; também.
Fonte: LOPES, Nei. Afro-Brasil Reluzente – 100 Personalidades Notáveis do Século. Rio
de Janeiro, Nova Fronteira, 2019. pp.39-42
Veja
também:
https://radiobatuta.ims.com.br/playlists/cartola-sao-muitos
https://radiobatuta.ims.com.br/podcasts/musica-negra-do-brasil
https://www.itaucultural.org.br/secoes/noticias/anos-cartola
Lista de Obras Indicadas – Vestibular UNICAMP - 2024
A
Tarde (Olavo Bilac)
Olhos
d’água (Conceição Evaristo)
Carta
de Achamento a el-rei D. Manuel (Pero
Vaz de Caminha)
Casa
Velha (Machado de Assis)
O
Ateneu (Raul Pompeia)
Niketche
- uma História de Poligamia (Paulina Chiziane)
“Seminário
dos ratos” (Lygia Fagundes Telles)
Canções
escolhidas (Cartola)
Alice
no país das maravilhas (Lewis Carroll)
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