Pode parecer inconcebível que um crime de proporções gigantescas como o Holocausto, que também é um dos crimes mais bem documentados, estudados e testemunhados da história, possa ser negado, especialmente hoje, quando são numerosos os meios de informação sobre o tema.
(Adaptado de Bruno Leal Pastor de Carvalho, “O negacionismo do Holocausto na internet”. Faces da História, Assis, v. 3, n.1, jan.- jun. 2016, p. 6.)
A partir do excerto e de seus conhecimentos,
a) apresente dois aspectos do negacionismo histórico;
b) analise o impacto da internet nos debates sobre o Holocausto no mundo contemporâneo.
Respostas esperadas:
Respostas esperadas:
a) O negacionismo
histórico é um fenômeno social contemporâneo, observado em grupos da sociedade
que argumentam contra conhecimentos históricos estabelecidos e amplamente
documentados. O negacionismo histórico
pretende afirmar-se como revisionismo histórico, valendo-se, muitas vezes, da
ocultação dos documentos ou de documentos falsos, ignorando as evidências
presentes nas fontes históricas.
b) A internet permite a
divulgação de informações e debates em uma escala bastante ampliada e de forma
muito veloz. No caso específico dos debates sobre o Holocausto, permitiu a
ampliação do alcance do discurso que nega o genocídio e a divulgação de
materiais voltados para o revisionismo histórico do evento (vídeos, blogs,
podcast, entre outros). Por outro lado, também ampliou o acesso a diferentes
categorias de fontes históricas que comprovam a realidade do holocausto (depoimentos
orais de sobreviventes, imagens de campos de concentração, entre outras),
documentos e livros acerca do genocídio. Em síntese, trata-se de um processo
contraditório, em que a maior circulação de informações não necessariamente se
desdobra em ampliação do conhecimento.
Fonte: UNICAMP/CONVEST
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