terça-feira, 31 de março de 2020

ENEM - 2020


ENEM - 2020

As provas presenciais, aplicadas tradicionalmente, em papel, vão ocorrer nos dias 1º e 8 de novembro. 

Já as provas à distância, no formato digital, feita em computador, vão ocorrer antes: nos dias 11 e 18 de outubro.

O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), órgão ligado ao MEC responsável pela prova, reservou para o município de Campinas 529 vagas para a aplicação digital.

Até 2026 o governo pretende que o Enem possa ser realizado totalmente digital. 



CONFIRA O CALENDÁRIO ENEM 2020:

6 a 17 de abril:
Solicitação de isenção da taxa de inscrição e justificativa de ausência no Enem 2019:

11 a 22 de maio:
Inscrições

11 a 28 de maio:
Pagamento da taxa de inscrição

11 a 22 de maio:
Solicitação de atendimento especializado (não há essa previsão no Enem digital)

25 a 29 de maio:
Solicitação de tratamento pelo nome social

11 e 18 de outubro:
Aplicação do Enem digital

1º e 8 de novembro:
Aplicação do Enem impresso


quinta-feira, 26 de março de 2020

New Deal - conceito


(John Maynard Keynes)




New Deal

Termo pelo qual (em inglês, “novo acordo”) ficaram conhecidas as reformas e iniciativas econômicas e sociais implementadas por Franklin Delano Roosevelt (1882 – 1945), 32°presidente dos Estados Unidos, eleito em 1933. Esse programa, visando reverter as consequências da grande crise de 1929, desenrolou-se em duas etapas. Nos primeiros 100 dias de seu mandato, por uma proposta presidencial, o Congresso americano votou uma série de leis sobre fundos de assistência social para os desempregados, preços favoráveis aos agricultores, projetos de obras públicas, reorganização da indústria privada e inúmera outras providências. 

Ao mesmo tempo surgiram vários órgãos públicos encarregados de levar adiante medidas propostas, entre as quais se destacaram o Federal Emergency Relif (FERA) e o National Recovery Administration (NRA), o primeiro destinado a suprir as necessidades dos Estados e municípios e o segundo a regular os salários e preços na indústria e no comércio. Reeleito em 1936, com uma vitória esmagadora (dos 48 estados, ele venceu em 46). Roosevelt prosseguiu com o New Deal até a segunda guerra mundial. O seu programa modificou profundamente a política e a economia norte americana(...). 

As medidas de caráter social não alcançaram êxito total, como por exemplo, atesta a renda per capta, real, que não recuperou o seu nível de 1929 até 1940. Em 1941, a cifra de desempregados chegou a mais de cinco milhões. Durante o inverno, milhões de pessoas continuavam paradas, sem trabalho. O New Deal constituiu uma fase importante e operosa da política americana com inevitáveis repercussões mundiais (...)



Naquele momento, era necessária uma maior intervenção do Estado, de acordo com as propostas formuladas pelo economista John Maynard Keynes (keynesianismo)(...) assessorou o presidente Rossevelt na aplicação de um programa de recuperação econômica (New Deal), caracterizado pelo aumento dos gastos públicos, por medidas protecionistas e pelo incentivo às exportações.

As principais medidas tomadas foram:


Incentivo à construção de obras públicas, abrindo novas oportunidades de emprego;
Criação de um seguro desemprego;
Criação de um fundo que garantisse os depósitos populares nos bancos;
Abolição definitiva do trabalho infantil;
Diminuição da jornada de trabalho para 8 horas;
Aumento do salários dos operários;
Tabelamento dos preços dos produtos básicos;
Promoção de reformas da legislação social;
Concessão de empréstimos aos setores produtivos;



A política keynesiana, adotada por vários outros países, serviu de base para instalação do chamado Welfare State (Estado de Bem-Estar-Social). Tratou-se de uma política que se estendeu até a década de 70, do século XX, quando a mais completa “liberdade de mercado”, somada à ideia de “Estado Mínimo”, passou a ter grande aceitação, consolidando o Estado Neoliberal.



“Deixe-me assegurar-lhes minha firme crença de que a única coisa que devemos temer é o próprio medo – o medo imensurável, irracional, injustificável, que paralisa os esforços necessários para transformar retrocesso em avanço”. (Franklin Delano Roosevelt)



Fontes:


ADHEMAR e MARQUES, Col Pelos Caminhos da História, Ensino Médio, Vols 01, 02, 03, Editora Positivo, Curitiba, 2005. pp 70.

AZEVEDO, Antonio Carlos do Amaral. DICIONÁRIO DE NOMES, TERMOS E CONCEITOS HISTÓRICOS. 3a ed, Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1999. pp 325.



Crack (da bolsa), Grande Depressão, New Deal - questões selecionadas



Questões selecionadas sobre o crack da Bolsa - 1929

Entre Guerras - Crack da Bolsa de NY - 1929
Grande Depressão
New Deal

História -  Ensino Médio
Conteúdos do 3° Anos - 1° Bimestre

para acessar a atividade clique aqui

Crise de 1929 - Entre Guerras - Aula Ilustrada




Crise de 1929
Crack da Bolsa de Valores de Nova Iorque
Grande Depressão
Presidente Roosevelt
John Maynard Keynes
New Deal
Welfare State
Estado de Bem-Estar Social

História Contemporânea


Temas de estudo do 3° Ano - 1° e 2° Bimestre


Para acessar a apresentação da aula em pdf, clique aqui






Veja também as publicações relacionadas:



Crack (da bolsa) - Conceito

quarta-feira, 25 de março de 2020

Crack (da Bolsa) - Conceito




Crack (da Bolsa de Valores de NY) - 1929




Termo empregado nas operações financeiras das Bolsas de ações para caracterizar, como o nome indica a quebra dos valores dos papeis e títulos postos à venda. O maior crcak conhecido, de grande repercussão mundial, foi o ocorrido em outubro de 1929 nos Estados Unidos. Um ano antes, as ações das grandes companhias americanas subiram rapidamente de valor. Em 20 meses, as cotações dobraram ao mesmo tempo em que eram lançadas no mercado novas ações, muitas das quais desconhecidas. 

O grande montante de dinheiro ganho fazia de cada investidor um especulador, em detrimento de fundos de renda fixa – tradicional maio de ganho -, muitos dos quais foram liquidados em troca de ações. Aos que aplicaram seus recursos na Bolsa parecia impossível perder dinheiro. No entanto, apesar do número de investidores continuar sendo pequeno, as conversas em torno das operações da Bolsa passaram a ser assunto na cidade de Nova York, sede do organismo e, de modo geral, no país inteiro. Boatos sobre fortunas adquiridas da noite para o dia circulavam a toda hora; durante algum tempo, as casas de corretagem apresentaram movimentação incomum, com um público permanentemente ávido de conhecer as últimas informações. 

As ações mais disputadas eram as das companhias de aviação e rádio. Muitas delas, acabadas de ser emitidas, uma vez lançadas, eram de imediato subscritas ou vendidas. 

Como salienta um historiador moderno, “qualquer coisa podia ser vendida”. Até mesmo uma empresa que, ao lançar seus títulos, anunciou que jamais distribuiria dividendos teve suas ações adquiridas facilmente. No dia 23 de outubro de 1929 seis milhões de ações foram vendidas, cifra recorde. No dia seguinte, instalou-se o pânico geral. 

A insegurança tomou conta da cidade, dos investidores, do país. Em um dia desapareceram  os ganhos de um mês. O acionista, sem poder conhecer cotações – o próprio telex informava com horas de atraso -, autorizava  a venda de seus títulos sem qualquer critério, na expectativa, apenas, de não perder. 

Uma tentativa feita pelo banqueiro do grupo Morgan, comprando 240 milhões de dólares em ações tranquilizou o mercado. Apenas temporariamente. Seis dias depois, nove milhões de ações foram vendidas e, no dia seguinte, 16 milhões, cifra imaginável para época. Somente em 1932 a Bolsa  recuperou-se definitivamente, após ter baixado em 80% com relação a 1929.



AZEVEDO, Antonio Carlos do Amaral. DICIONÁRIO DE NOMES, TERMOS E CONCEITOS HISTÓRICOS. 3a ed, Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1999. pp 129-130.


Veja também as publicações relacionadas:

A Crise de 29 - Aula Ilustrada


Crack, Grande Depressão, New Deal - Questões Selecionadas

New Deal - Conceito



Negacionismo na UNICAMP 2020



Pode parecer inconcebível que um crime de proporções gigantescas como o Holocausto, que também é um dos crimes mais bem documentados, estudados e testemunhados da história, possa ser negado, especialmente hoje, quando são numerosos os meios de informação sobre o tema.  

(Adaptado de Bruno Leal Pastor de Carvalho, “O negacionismo do Holocausto na internet”. Faces da História, Assis, v. 3, n.1, jan.- jun. 2016, p. 6.) 


A partir do excerto e de seus conhecimentos, 


a) apresente dois aspectos do negacionismo histórico; 


b) analise o impacto da internet nos debates sobre o Holocausto no mundo contemporâneo.


Respostas esperadas:

a) O negacionismo histórico é um fenômeno social contemporâneo, observado em grupos da sociedade que argumentam contra conhecimentos históricos estabelecidos e amplamente documentados. O negacionismo histórico pretende afirmar-se como revisionismo histórico, valendo-se, muitas vezes, da ocultação dos documentos ou de documentos falsos, ignorando as evidências presentes nas fontes históricas.



b) A internet permite a divulgação de informações e debates em uma escala bastante ampliada e de forma muito veloz. No caso específico dos debates sobre o Holocausto, permitiu a ampliação do alcance do discurso que nega o genocídio e a divulgação de materiais voltados para o revisionismo histórico do evento (vídeos, blogs, podcast, entre outros). Por outro lado, também ampliou o acesso a diferentes categorias de fontes históricas que comprovam a realidade do holocausto (depoimentos orais de sobreviventes, imagens de campos de concentração, entre outras), documentos e livros acerca do genocídio. Em síntese, trata-se de um processo contraditório, em que a maior circulação de informações não necessariamente se desdobra em ampliação do conhecimento.



Fonte: UNICAMP/CONVEST




Questões selecionadas sobre o fascismo italiano - exercícios



Questões selecionadas sobre o fascismo italiano


Fascismo Italiano, movimentos totalitários

Programa de História - 3° Anos
1° Bimestre

para acessar clique aqui

terça-feira, 24 de março de 2020

O SOBREVIVENTE



Impossível compor um poema a essa altura da evolução da humanidade. Impossível escrever um poema — uma linha que seja — de verdadeira poesia. O último trovador morreu em 1914. Tinha um nome de que ninguém se lembra mais.

Há máquinas terrivelmente complicadas para as necessidades mais simples. Se quer fumar um charuto aperte um botão. Paletós abotoam-se por eletricidade. Amor se faz pelo sem-fio. Não precisa estômago para digestão.

Um sábio declarou a O Jornal que ainda falta muito para atingirmos um nível razoável de cultura. Mas até lá, felizmente, estarei morto.

Os homens não melhoraram e matam-se como percevejos. Os percevejos heroicos renascem. Inabitável, o mundo é cada vez mais habitado. E se os olhos reaprendessem a chorar seria um segundo dilúvio.
(Desconfio que escrevi um poema.)

“O sobrevivente”, extraído do livro Alguma poesia, de Carlos Drummond de Andrade, publicado em 1930.
 (Poesia 1930-1962, 2012.)






(UNESP  - 2020)
Conhecimentos Específicos - Linguagens

a) Qual a opinião do eu lírico sobre a “evolução da humanidade”? Justifique sua resposta com base no texto. 

b) É possível que o eu lírico, no verso “O último trovador morreu em 1914.”, tenha feito alusão a um importante evento histórico. De que evento se trata e qual é sua relação com o tema geral do poema?

Fascismo - Conceito




Nome pelo qual ficou conhecido o regime político implantado na Itália no período de 1922 à 1945, baseado na ditadura de um único partido, sob a liderança de Benito Mussolini (1883-1945). Originário das dificuldades surgidas após a Primeira Guerra Mundial – depauperamento da classe média, má distribuição de terras, inflação, desordens sociais – o fascismo nasceu oficialmente em 1919 quando Mussolini inaugurou o Fascio de Combatimento, em Milão, movimento com um programa nacionalista, de ataques à classe liberal e de feição anticlericalista. Seus anseios refletiam as posições da pequena burguesia e dos ex-combatentes. Oportunistas e violentos, seus integrantes formaram esquadrões que não demoraram atacar sindicatos, ligas e cooperativas.

Esses esquadrões – os Fasci (em italiano, “feixes”, palavra de que derivou o fascismo) – em breve tornaram-se símbolo do movimento, usando camisas pretas – camicie nere – e financiados por industriais e latifundiários. Em 1922, os fascistas marcharam sobre Roma e tomaram o poder. Dois anos depois, o Parlamento era dissolvido. O fascismo, regime totalitário, baseava-se no culto do chefe do partido e do Estado e na obediência ao Líder.

“Acreditar, obedecer, combater”, tal era o lema fascista. O Partido Nacional Fascista (PNF), hierarquicamente organizado, apresentava-se como inimigo do comunismo, do socialismo, da democracia. O individualismo é categoricamente rejeitado para que a pessoa viva em função do Estado. O fascismo, rapidamente, ganhou apoio de diferentes segmentos sociais. Empresários, alarmados com a crise e com a violência e animados com a aceitação de Mussolini no exterior, principalmente na Inglaterra, passaram a encarar o regime com otimismo.

A política econômica do fascismo visava o corporativismo, logo instituído com a criação do Ministério das Corporações, sistema que procurava harmonizar o relacionamento entre patrões e empregados e também colocar sob o controle do Estado toda a economia nacional. Os princípios da doutrina corporativista foram enunciados num documento, a Carta de Lavoro (1927), imitada por muitos países, entre os quais o Brasil durante o Estado Novo.

As corporações, criadas em 1934, redundaram em completo fracasso não só pela desconfiança e má vontade dos empresários como também pela oposição dentro do próprio partido. A corporação acabou sendo mais um instrumento de subordinação da mão-de-obra ao Estado.

O regime fascista pôde, entretanto, obter o apoio da Igreja ao resolver a chamada questão romana, conflitante desde 1870 e então solucionada com os Tratados de Latrão assinados em 1929 por Mussolini e o papa Pio XI. Nessa ocasião, o catolicismo foi proclamado religião oficial e a Igreja alcançava sua soberania no estado do Vaticano.

O regime fascista tinha como um de seus mais importantes objetivos a doutrinação da infância e da juventude, mormente a faixa etária compreendida entre 6 e 18 anos. Organizações juvenis foram constituídas: “filhas da loba”, “balilas”, “jovens italianas”, todas fazendo parte da Ópera Nazionale Balila, mais tarde substituída pela Gioventù Italiana del Littorio. Essas organizações desempenharam diversas funções, não só de tipo militar como esportivas, assistenciais e, principalmente, a de agentes ideológicos para adesão ao fascismo.

Outro aspecto importante do fascismo foi o controle dos meios de comunicação, usados como instrumentos para divulgação dos valores fascistas. Em 1935, criou-se o Ministério de Propaganda, logo transformado em Ministério da Cultura Popular. Nesse contexto, o rádio constituiu-se num fator essencial, pela sua penetração junto às camadas populares, na sua maioria, composta de analfabetos e iletrados. O melhor instrumento de propaganda fascista foi a recreação do trabalhador através de um órgão para isso especialmente criado, a Ópera Nazionale Dopolavoro, que proporcionava inúmeras vantagens, tais como a redução no preço das passagens, passeios, turismo, competições esportivas.

Na política externa, o fascismo procurou expandir-se, conquistando a Etiópia e a Líbia. Associando-se a Hitler, na segunda guerra mundial, o Duce – título que identificava Mussolini – alcançou triunfo inicial com a invasão da Etiópia (África), logo depois recuperada pelos ingleses que ocuparam sua capital Adis Abeba, e restabeleceram o poder do imperador africano. Os sucessivos fracassos do Eixo foram gradativamente aumentando sua impopularidade do regime. Em 24 de julho de 1943, Mussolini foi preso por ordem do rei sob grande entusiasmo popular. Não obstante, houve uma tentativa de conquista do poder quando, após sua libertação pelos alemães, O Duce fundou a denominada República de Saló para continuar a guerra. De nada adiantou. As contínuas derrotas nazistas e a ação das forças antifascistas, apoiadas pelos Aliados e formadas por populações rurais e operárias apressaram a eliminação do regime fascista. Benito Mussolini, preso em 27 de abril de 1945, quando procurava fugir para a Suiça, foi fuzilado.

AZEVEDO, Antonio Carlos do Amaral. DICIONÁRIO DE NOMES, TERMOS E CONCEITOS HISTÓRICOS. 3a ed, Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1999. pp 194-195.


Entre Guerras - Fascismo - Atividade Extra Classe



Entre Guerras - Fascismo

Atividade Extra Classe

Texto: As Rejeições e Afirmações do Fascismo

Conteúdo do 1º Bimestre

História - Ensino Médio - 3º Anos

Para acessar o texto de referência Clique Aqui

Para acessar a atividade: Clique Aqui


Fascismo Italiano - Entre Guerras 1 - Aula Ilustrada




Aula Síntese

Fascismo Italiano - Entre Guerras

História Contemporânea

Tema de Estudo - 3° Anos - Ensino Médio

1° Bimestre

Para acessar a apresentação em pdf clique aqui




Revolução Russa de 1917 - Aula Ilustrada



Aula síntese sobre a Revolução Russa de 1917

História Contemporânea

Tema do 1° Bimestre - 3° Ano - Ensino Médio

Para acessar o pdf da apresentação clique aqui




segunda-feira, 23 de março de 2020

Orientações sobre ensino e aprendizagem à distância nos 3° Anos A, B e C




Prezados alunos dos 3° Anos A, B e C



Para esse período de paralisação das aulas presenciais, decorrente da disseminação da pandemia do Corona Vírus - COVID-19 estamos organizando algumas alternativas e estratégias, para que os alunos possam dar continuidade aos estudos de história, mesmo à distância, estudando e desenvolvendo os conteúdos em casa. Neste sentido, vamos publicar uma série de materiais, aulas ilustradas, atividades, exercícios, sínteses, indicações para que você possa dar continuidade ao processo de ensino e aprendizagem.

Em primeiro lugar, vamos apresentar os principais temas que fazem parte do programa de História dos 3os Anos A, B e C, no 1° Bimestre – 2020.


PROGRAMA DE HISTÓRIA - 3° Anos A, B e C - 1° BIMESTRE – 2020


CONTEÚDOS 



Imperialismo / Neocolonialismo

Conflitos entre os países imperialistas

Belle Époque

I Guerra Mundial

A Revolução Russa e o Stalinismo

Entre Guerras

A crise econômica de 1929 e seus efeitos mundiais

Totalitarismo:
Fascismos
Nazismo

Guerra Civil Espanhola

II Guerra Mundial


OBJETIVOS
Competências e Habilidades

Compreender os conceitos de Imperialismo e neocolonialismo;

Compreender os fundamentos ideológicos do Imperialismo;

Compreender a história da África Contemporânea;

Compreender os mecanismos e manifestações do racismo contemporâneo;

Conhecer e vivenciar diferentes aspectos da cultura africana e afro-brasileira;

Compreender as origens da Primeira Guerra Mundial;

Conhecer noções básicas da Revolução Russa;

Compreender os princípios da ideologia do fascismo e do nazismo;

Compreender o funcionamento das ditaduras fascistas;

Compreender a Guerra Civil Espanhola;

Estabelecer relações causais entre as ideologias raciais e o determinismo no contexto do imperialismo europeu e seus impactos na África e na Ásia.

Reconhecer os principais produtos, utilizados pelos europeus, procedentes do continente africano durante o imperialismo e analisar os impactos sobre as comunidades locais na forma de organização e exploração econômica;

Identificar e contextualizar o protagonismo das populações locais na resistência ao imperialismo na África e Ásia;

Identificar e relacionar as dinâmicas do capitalismo e suas crises, os grandes conflitos mundiais, os conflitos vivenciados na Europa e as relações de poder entre as nações;

Identificar as especificidades e os desdobramentos mundiais da Revolução Russa e seu significado histórico;

Analisar a crise capitalista de 1929 e seus desdobramentos em relação à economia global;

Descrever e contextualizar os processos da emergência do fascismo e do nazismo, a consolidação dos estados totalitários, suas concepções e as práticas de extermínio (como o holocausto);


sábado, 21 de março de 2020

Primeira Guerra Mundial - Atividade Cartográfica




Primeira Guerra Mundial - Atividade Cartográfica

Conteúdo do 1° Bimestre - 3° Anos - Ensino Médio

Programa de História

Para acessar a atividade clique aqui


Mapas de Referências


Blocos Militares na Europa - 1914





Regimes Políticos na Europa - 1914
(mapa para o preenchimento da tabela)






quarta-feira, 18 de março de 2020

Enclosure - Cercamento




CERCAMENTOS – ENCLOSURES




Palavra Inglesa que se refere ao cercamento dos campos abertos e que constituiu um dos fatores essências para as transformações na estrutura agrária da Inglaterra a partir do século XVI. Até então, de modo geral, as terras divididas em open fields (“campos abertos”) e common lands (“terras comuns”). Os campos abertos, possuídos  a título individual, admitiam também o arrendamento a terceiros (copyholdres) na qualidade de posseiros. Os lotes de terras, na sua maioria, penetravam uns nos outros, o que não só dificultava o cercamento de cada lote como também obrigava a existência de numerosos caminhos de acesso. Na agricultura, tal situação impossibilitava a identificação da produção individual, pois tornava inevitável o caráter coletivo do plantio. A divisão dos lotes em três partes destinadas ao cultivo buscava, na Idade Média, a preservação da rentabilidade do solo. Os campos de repouso, na entressafra, transformam-se em áreas coletivas de pastagens onde os posseiros ou proprietários podiam deixar o gado. Nas terras comuns, por sua vez, as populações mais carentes desfrutavam de vários direitos, sendo permitido que nelas pastassem três animais de cada família sem propriedades. Os enclosures, ou seja, o cercamento dessas terras, abertas ou comuns,  permitiam aos proprietários separá-las. Com isso, a terra ficou extremamente valorizada, especializou-se a produção e favoreceu-se a aplicação de capitais. Embora existisse cercamento de pequenas propriedades (sítios, granjas), predominaram os enclosures de grandes propriedades, mormente as que destinavam à indústria de lã, visto que a criação de carneiros exige grandes áreas de pastagem em contrapartida a diminuição de mão-de-obra. A monarquia inglesa procurou conter, sem grande sucesso, o desemprego que os cercamentos ocasionavam.  Os enclosures continuaram em vigor no século XVIII, alcançando o seu clímax no início do século XIX. O cercamento dos campos foi um dos principais agentes das grandes transformações econômicas da estrutura agrária inglesa e mesmo mundial. A formação de grandes propriedades decorrente deste sistema trouxe a amplificação dos investimentos capitalistas no campo, alterando as relações de trabalho e os métodos de produção.

AZEVEDO, Antonio Carlos do Amaral. DICIONÁRIO DE NOMES, TERMOS E CONCEITOS HISTÓRICOS. 3a ed, Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1999. pp 173.

terça-feira, 17 de março de 2020

Orientações sobre ensino e aprendizagem à distância nos 2° Anos B e C




Prezados alunos dos 2° Anos B e C


Para esse período de paralisação das aulas presenciais, decorrente da disseminação da pandemia do Corona Vírus - COVID-19 estamos organizando algumas alternativas e estratégias, para que os alunos possam dar continuidade aos estudos de história, mesmo à distância, estudando e desenvolvendo os conteúdos em casa. Neste sentido, vamos publicar uma série de materiais, aulas ilustradas, atividades, exercícios, sínteses, indicações para que você possa dar continuidade ao processo de ensino e aprendizagem.

Em primeiro lugar, vamos apresentar os principais temas que fazem parte do programa de História dos 2os Anos B e C, no 1° Bimestre – 2020.


PROGRAMA DE HISTÓRIA - 2° Anos B e C - 1° BIMESTRE – 2020

CONTEÚDOS 

1 - Absolutismo, Centralização Monárquica, Formação dos Estados Nacionais

2 - Mercantilismo,

3 – Expropriações e Cercamentos

3 – Expansão Marítima Comercial – Grandes Navegações

4 - Sistemas Coloniais

4 - Reformas e Contrarreforma Religiosas

5 - Renascimento Científico e Cultural



Objetivos Específicos
Habilidades e Competências


Estudar e pesquisar o processo de formação da Idade Moderna e do Capitalismo

Compreender o processo de Formação dos Estados Nacionais

Compreender e perceber a Idade Moderna como um período de transformações e mudanças

Compreender o processo de Expansão Marítima Comercial

Estudar e pesquisar o processo o início do processo de colonização


Compreender o funcionamento do sistema colonial e do mercantilismo

Identificar as principais características dos Humanismos e dos Renascimentos, analisar seus significados, relacionando-os ao processo da expansão marítima;

Identificar e relacionar as vinculações entre as reformas religiosas (Protestante e Contrarreforma Católica) e os processos culturais e sociais do período moderno na Europa e na América;

Descrever os processos de formação e consolidação das monarquias europeias, bem como as principais características dessas monarquias com vistas à compreensão das razões da centralização política;

Comparar as navegações no Atlântico e no Pacífico entre os séculos XIV e XVI, especialmente em relação aos avanços científicos, às novas rotas, às relações comerciais e interações culturais até então estabelecidas;

Identificar conexões, interações e consequências do contato entre as sociedades do chamado Novo Mundo, da Europa, da África e da Ásia no contexto das navegações nos Oceanos Atlântico, Índico e Pacífico;


Atividade Extra-Sala Absolutismo



Atividade Extra Sala

Primeiro Bimestre - 2° Anos B e C

Temas: Absolutismo, Centralização Monárquica, Formação dos Estados Nacionais, Mercantilismo e Cercamentos


Para acessar a atividade clique aqui

Mercantilismo - conceito




MERCANTILISMO


A definição mais aceita de mercantilismo informa que esse termo compreende um conjunto de ideias e práticas econômicas dos Estados da Europa ocidental entre os séculos XV, XVI e XVIII voltadas para o comércio, principalmente, e baseadas no controle da economia pelo Estado. Mercantilismo dá nome, nesse sentido, às diferentes práticas e teorias econômicas do período do Absolutismo europeu.

Mas tal conceito não existiu no período mesmo que chamamos de mercantilista. Na verdade, a palavra mercantilismo só começou a ser usada pelos economistas clássicos do final do século XVIII para se referir às rígidas práticas de intervenção do Estado na economia, práticas que eles consideravam danosas e às quais faziam severa oposição. Assim, o mercantilismo não existiu como um conjunto coeso de ideias e práticas econômicas, nem como grupo de pensadores da economia com uma filosofia comum. De fato, sob a definição de mercantilismo foram reunidos pelos críticos diferentes autores e diferentes políticas econômicas, com pouco em comum, a não ser o fato de pertencerem a países absolutistas.

As teorias e práticas mercantilistas estão inseridas no contexto de transição do Feudalismo para o Capitalismo, possuindo ainda características marcantes das estruturas feudais e já diversos fatores que serão mais tarde identificados com características capitalistas, não sendo nenhum dos dois sistemas, no entanto.

O termo mercantilismo define aspectos econômicos desse processo de transição. Se o mercantilismo tem sua contraparte política no Estado absoluto, no campo social tem relação com a estrutura social comumente conhecida como sociedade do Antigo Regime. Ou seja, a estrutura social estamental, ainda baseada na sociedade de ordens do medievo, porém com novos elementos, dos quais a burguesia é o principal fator de diferenciação.



Fonte:
Silva, Kalina Vanderlei. Dicionário de conceitos históricos. 3a ed., São Paulo,  Contexto, 2013, pp 283


Biblioteca Leituras do Professor - FDE